Especialista em Neurocirurgia no Porto
Neurocare - Clínica Neurocirúrgica no Porto
A
Clínica Neurocare tem como especialidade a
neurocirurgia. A nossa clinica dedica-se a esta
área cirúrgica fornecendo serviços de
consultas, diagnóstico e tratamento
para
doenças e lesões degenerativas não só do
sistema nervoso central
e
periférico (
cérebro, medula e nervos) mas também da
coluna vertebral, lombar e
cervical.
Neurocirurgia Pediátrica - Anomalias cranianas - Plagiocefalia e craniosinostoses.
A
Clínica Neurocare especialista
em
neurocirurgia tem como principais áreas de dedicação: Neurocirurgia Pediátrica e patologia degenerativa da coluna vertebral (hérnias discais cervicais e lombares, canal raquidiano estreito, espondilolisteses,...).
Dedica-se a consultas, diagnósticos e tratamentos a patologias congénitas, tumoral, neurocirurgia pediátrica (craniosinostoses, macrocrania, hidrocefalia), tumores da hipófise e patologia degenerativa da coluna vertebral (hérnias discais,
espondilolistese, canal estreito).
Destacamos a consulta de NC Pediátrica de
Avaliação craniana na primeira infância
(0 a 2 anos) - Plagiocefalias e craniosinostoses.
Hidrocefalia, macrocrania benigna, traumatismos crânio-encefálicos.
Consulta de Patologia da coluna vertebral, Hidrocefalia e Neuroendoscopia.
Deformidades cranianas na 1ª infância
As
deformidades cranianas são alterações da forma do crânio identificadas desde cedo na criança. A cabeça assimétrica é o mais frequente, o achatamento simétrico menos. Em alguns dos casos pode melhorar espontaneamente. Frequentemente é necessária intervenção médica: podem ter impacto no
aspecto
da criança e no seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor, se não tratadas.
O
aspecto do crânio por si só pode ser um factor de preocupação, um estigma físico, para o próprio, ou logo desde o nascimento para a sua família.
A criança só toma consciência da situação quando começa a interagir com o seu ...
Plagiocefalia
Plagiocefalia é uma palavra de origem grega, que se refere a cabeça oblíqua, achatada, e que se vulgarizou para nomear deformidade craniana de origem posicional (occipital, posterior). Entre médicos também por vezes se emprega o termo de plagiocefalia a propósito da craniosinostose unilateral da sutura coronal, doença congénita em que há uma oclusão precoce dessa sutura: o crânio a nível frontotemporal ( anterior) fica com achatamento, expande menos, ficando a sutura em causa mais espessa. Nessa malformação congénita prefiro usar o termo de craniosinostose da sutura coronal, plagiocefalia anterior
O factor mais frequente da plagiocefalia é a posição de decúbito dorsal em que a criança é colocada no berço:
- A prevenção do SMSL começou em 1991, com uma campanha iniciada em Inglaterra designada por “Back to Sleep”. Rapidamente, outros Países, como a Austrália e a Nova Zelândia também adotaram essa recomendação. Em 1992, a Academia Americana de Pediatria, em associação com outras sociedades americanas, também aderiu àquela recomendação e, desde então, milhares de vidas são salvas todos os anos... – com redução de até 40% na mortalidade no lactente. Esta decisão teve no entanto como consequência um aumento de 600% da plagiocefalia.
Sendo a plagiocefalia uma situação geralmente identificada nos 1ºs meses de vida, a orientação no tratamento deve também começar desde logo. A decisão é dos pais, coadjuvada pelo Pediatra, sendo muitas vezes requisitada a opinião do Neurocirurgião – Consulta de avaliação craniana na 1ª infância. Se as alterações no desenvolvimento cognitivo e da linguagem são mais difíceis de evidenciar, o mesmo já não se pode dizer sobre as alterações físicas, nomeadamente craniofaciais, mais evidentes, e tratáveis desde que a abordagem seja precoce. Estas deformidades estão bem caracterizadas, sendo a classificação de Louis Argenta uma das mais utilizadas a nível mundial, que enquadra as plagiocefalias em cinco estadios/graus (I-V) e as braquicefalias em três (I-III).
As primeiras medidas para tratamento da plagiocefalia são posicionais: deitar a criança para o lado normal por períodos, de modo a que o
lado achatado da cabeça fique elevado e fora da cama, fora do apoio, sem pressão. Outras medidas são alternar a posição durante o sono, o período “tummy time” (incentivar, a partir dos 2-3 meses, que a criança esteja algum tempo de barriga para baixo), e encorajar movimentos livres e espontâneos. São cuidados por vezes suficientes se de início precoce (antes dos 2 meses de vida), e em deformidades pouco marcadas.
A aplicação de
rolo sob o dorso de um dos lados, condicionando o apoio da cabeça no lado são, pode também ajudar. O uso de
almofadas circulares, tipo donut
A criança deverá ser reavaliada em consulta de Neurocirurgia Pediátrica no 2º ano de vida independentemente do recurso ao capacete, durante o uso do capacete sempre
que necessário e após terminar o tratamento com o capacete ortótico.
A
plagiocefalia é na maior parte dos casos unilateral, interessando a zona occipital, posterior, e de modo assimétrico. É habitual nessas circunstâncias haver um avanço do pavilhão auricular (vulgo orelha) desse lado, e simultaneamente uma maior prominência da bossa frontal, por vezes também discreto abaulamento parietal, também do mesmo lado. A natureza induz assim, de um modo protector, uma rotação do crânio para a frente, do lado do osso occipital achatado, devido à própria pulsatilidade cerebral: este orgão procura assim o seu próprio espaço. Essa rotação poderá paralelamente induzir avanço da face do mesmo lado, e assimetria das fendas palpebrais. Esta deformidade em paralelograma poderá ser confundida com a deformidade cranina congénita por
craniosinostose da sutura lambdoide, mas a inspeção e morfometria craniana (craniometria) durante a avaliação pelo neurocirurgião pediátrico dispensam normalmente o recurso a exames de imagens, nomeadamente ao TAC cerebral, que atualmente é realizado quase exclusivamente nas craniosinostoses:
Plagiocefalia posterior - Craniosinostose lambdóide vs Plagiocefalia posicional
Craniosinostose da sutura lambdóide (doença congénita, raríssima, até 2% das craniosinosotses que já em si são também raras, e que ocorrem em 1/2.500 dos recém-nascidos)
Há um deslocamento posterior pavilhão auricular, com formação de bossa occipital contralateral, e a sutura é palpável.
Plagiocefalia posicional (doença posicional, frequente, até 1/60 dos recém-nascidos)
Há deslocamento anterior do trágus/pavilhão auricular, e formação de bossa frontal homolateral, por vezes com elevação do parietal do mesmo lado.
Plagiocefalia occipital bilateral “Braquicefalia”
Achatamento occipital central, bilateral, com aumento do diâmetro biparietal. É menos frequente que a plagiocefalia occipital unilateral, mas a utilização do capacete ortótico Starband é igualmente indicado e eficaz. É facilmente diferenciável da braquicefalia congénita craniostótica por estenose bilateral da sutura coronal, situação muito mais rara, mas na qual o uso de capacete está contraindicado.
Craniosinostoses
A craniosinostose é uma deformidade congénita craniana restritiva do crescimento. Segundo a regra de Virchow (1851) há um crescimento ósseo restrito, no sentido perpendicular à sutura atingida, e crescimento craniano excessivo ao longo da sutura comprometida.
A sua etilogia é habitualmente não sindrómica: tipicamente esporádica, apenas 2% de casos têm base familiar.
Incidência: 1:2.000-3.000.
A
fusão prematura de uma sutura resulta na restrição simultânea do crescimento cerebral, por vezes com compromisso do desenvolvimento cerebral, cuja expansão e pulsatilidade condicionam secundariamente deformidades ósseas compensatórias da calote craniana.
A frequência relativa dos vários tipos de craniosinostose é:
– Escafocefalia ou Dolicocefalia (Sutura Sagital): 40-55 %
– Plagiocefalia anterior (Sutura unicoronal): 20-25%
– Braquicefalia (Sutura coronal bilateral): 10%
– Trigonocefalia (Sutura metópica): 5-15%
– Plagiocefalia posterior (Sutura lambdóide): 0-5%
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Neurocirurgião Pediátrico Dr. Josué Pereira
Dr Josué Pereira, neurocirurgião com 30 anos de experiência. Mais de 6.000 cirurgias realizadas.